Estrela desaparecida? Astrônomos buscam entender o que aconteceu com o corpo etéreo

Estrela desaparecida? Astrônomos buscam entender o que aconteceu com o corpo etéreo

Astrônomos reencontraram estrela que está a 25 mil anos-luz da Terra e que desapareceu há meses. E agora, os cientistas querem descobrir o motivo para o sumiço repentino do corpo celeste brilhante.

Os responsáveis por localizar a estrela denominada VVV-WIT-08 acreditam que ela possa pertencer a uma nova classe de estrela gigantes 100 vezes maiores que o Sol que são eclipsadas por um misterioso corpo orbital uma vez a cada poucas décadas, o que explicaria os desaparecimentos.

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Estrela desaparecida? Astrônomos buscam entender o que aconteceu com o corpo etéreo
Estrela desaparecida? Astrônomos buscam entender o que aconteceu com o corpo celeste. Créditos: Shutterstock

Essa não é a primeira vez que uma estrela desaparece, ou tem seu brilho ofuscado. No entanto, o caso da VVV-WIT-08 foi uma das quedas de luz mais profundas já relatada. De acordo com os astrônomos, algum planeta rodeado por um disco de poeira ou outra estrela pode ter coberto o campo de visão terrestre.

Sergey Koposov, astrônomo da Universidade de Edimburgo, na Escócia, apontou que recentemente foi possível observar um “grande e alongado objeto escuro” que ainda não se conhece a origem.

O desaparecimento da estrela também foi relado pelo Experimento de Lente Gravitacional Óptico usando o Telescópio de Varsóvia no Chile, o que comprova que o corpo celeste realmente escureceu.

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De acordo com os dados relatados, a estrela teve seu brilho diminuído em quase 97% durante 200 dias.

Os cientistas agora querem saber o que são os corpos que cobriram a estrela. Acredita-se que eles possam estar gravitacionalmente ligados, devido a densidade de objetos necessária para o alinhamento casual dos corpos na região ser maior que o normal observado.

“Certamente há mais a ser descoberto, mas o desafio agora é descobrir o que são os companheiros ocultos e como eles foram cercados por discos, apesar de orbitarem tão longe da estrela gigante”, afirmou o o astrônomo da Universidade de Cambridge, Leigh Smith.

Via: ScienceAlert

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